21 de junho de 2016

TRUE DETECTIVE: 1º Temporada

True Detective é uma série de investigação policial e suspense, com sua primeira temporada produzida ano de 2014 pela HBO e criada por Nic Pizzolatto. É em formato diferente das séries convencionais, cada temporada é dotada de uma história diferente e elenco.



A primeira temporada deu à ela o título de Minha Série Favorita. Não que isso seja algo considerado muito importante pra sociedade, mas pra mim é, porque sou uma pessoa terrível pra gostar de séries, precisa ser MUITO boa pra eu me interessar e dar continuidade. Essa temporada assisti em dois dias. Então dá pra deduzir o quanto é bom.

Lembrando que não sou crítica de cinema e só quero registrar minha opinião em algum lugar que não seja meu coração ou nos ouvidos dos meus amigos.

Quem me conhece sabe que sou apaixonada por séries/filmes de mistério, investigação e policial, envolvendo detetives e derivados e procuro sempre encontrar séries de qualidade que tratavam do assunto, investigar serial killers, entender o lado do criminoso de uma maneira empática e etc. Quando me recomendaram True Detective não dei muita bola, mas em um dia de tédio normal resolvi começar a assistir e não consegui mais parar.

True Detective tem duas temporadas produzidas e a terceira está chegando, pretendo falar de cada temporada em um post diferente, porque são diferentes e merecem uma atenção especial. Esperamos que a terceira temporada siga os vestígios fantásticos deixados pelas duas anteriores.

A primeira temporada foi dirigida por Cary Joji Fukunaga, produtor de Beasts of No Nation, a série da Netflix (que não vi ainda, inclusive) e adivinha só ELA ESTREOU NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO, DIA 12 DE JANEIRO DE 2014.

É a típica história de investigação para deter um serial killer, mas a diferença é que Rust (Matthew McConaughey) e Cole (Woody Harrelson), são uma dupla de detetives que tem personalidades totalmente incongruentes e o serial killer da vez usa de rituais satânicos para realizar seus feitos e é  tão óbvio que chega a ser genial, fazendo o caso perdurar por 17 anos.

A História é contada expondo os dois detetives 17 anos antes e depois do início do caso do serial killer satânico, toda a jornada percorrida e os conflitos gerados para finalizar e finalmente descobrirem quem é o assassino. Parece clichê, mas como eu disse anteriormente, vai muito além. O final é direto, objeto e incrivelmente surpreendente.

O que mais me chamou atenção em toda a série, é que temos aquela ideia construída de série policial e todo um padrão esperado, mas True Detective consegue ir além disso, te envolvendo de uma forma muito única.
Dá pra perceber o quanto é importante e influente a personalidade do detetive que lida com o caso e a série nos leva mesmo pra dentro da vida dos dois.

Martin é um pai de duas meninas, é casado, aparentemente tem um relacionamento bom com sua família, nasceu e cresceu em uma cidade pequena no Estado da Louisiana e é detetive de homicídios. Aparentemente tem uma vida perfeita, mas só aparentemente. É o típico homem da casa, tem uma amante muito mais nova, suas aventuras, seus problemas particulares, o pensamento meio retrógrado e sempre esta lá com uma cara de cachorro abandonado pra esposa quando chega às cinco da manhã porque estava sob companhia de outra mulher. Nesse ponto da série ficam muito bem expostos conflitos familiares.


Rust (meu personagem favorito) misterioso, enigmático, de início não é fácil compreendê-lo, mas os episódios vão passando e admiração só cresce. Um personagem muito filosófico e revolucionário, na minha opinião. Ele é uma pessoa que passou por muito na vida e tem muito pra mostrar. Suas reflexões são as melhores:

“Somos coisas que operam sob a ilusão de ter um eu-próprio, essa acreção de experiência sensorial, e fomos programados para pensar que somos alguém quando, na verdade, todos são ninguém. A coisa mais honrável para nossa espécie é negar nossa programação. Parar de se reproduzir. Caminhar, de mãos dadas, até a extinção, uma última meia-noite, irmãos e irmãs deixando tudo para trás.”



Rust era investigador da área de narcóticos, em sua vida pessoal sofreu uma grande tragédia, devastado com os efeitos que tal acontecimento causou nele, acabou ficando cada vez mais imprevisível e instável. Em uma de suas operações, acabou assassinando um usuário de metanfetamina que havia injetado a substancia em uma criança recém-nascida.
Os seus superiores ofereceram a opção de ele trabalhar como detetive de narcóticos disfarçado, para evitar a prisão por homicídio. Durante o tempo que passou disfarçado, Rust se tornou viciado em drogas e matou três membros do cartel de drogas em um tiroteio.

Esteve em uma clínica de reabilitação, melhorou, recusou a aposentadoria compulsória e foi transferido para trabalhar como detetive de homicídios em Louisiana. Na série são presentes muitos flashbacks.

Vejam.



2 comentários:

  1. Ótimo texto, com certeza irei assistir essa série. Continue com suas postagens, seu blog é incrível!

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    1. Muito obrigada! Você não imagina o quanto fico feliz com isso.

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